sexta-feira, 1 de maio de 2009

Die Dauerhaftigkeit 2

ReviewReviewReviewReviewReviewSideways (Alexander Payne, 2004)Jul 25, '05 7:03 PM
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Category:Movies
Genre: Cult
Calhou q só neste fds pude ver dois dos concorrentes ao último Oscar, recém-lançados em DVD (o outro é "Finding Neverland").
Impossível compará-los em termos de linguagem ou estética, mas visando tão somente não chover no molhado, visto q tanto já foi dito sobre este "famoso tour pelas vinícolas californianas", ambos os filmes têm, sim, uma aproximação temática. Ambos falam da necessidade que o Homem tem de livrar-se das amarras que embotam sua afetividade e aprisionam sua imaginação, e de como isso só é possível quando seu olhar se torna compassivo, primeiro para consigo mesmo, depois para com o mundo ao seu redor.
Sideways conta a história da "despedida de solteiro de uma semana de duração" que velhos amigos compartilham, verdadeira viagem em seu sentido mais amplo, durante a qual descobrirão um pouco mais sobre si mesmos (e este "pouco" é o grande diferencial do filme: não se trata das "grandes viradas de um personagem" tão ao gosto dos roteiristas/noveleiros de Hollywood).
Como disse São João da Cruz, não adianta libertar todos os fios de uma corda se sobrar um: um pássaro só é livre quando desfaz o último fiapo q o prende. Ou coisa q o valha.
Ah! E tem os vinhos, claro! Imperdível, também.


Category:Movies
Genre: Drama
Gosto de filmes que não são exatamente o que esperamos deles...
Confesso que o amor incondicional de meu filho Lucas pelo Peter Pan (q durou até há pouco tempo atrás) foi o motivo maior pelo qual peguei o DVD para assistir. É claro q Johnny Depp (sempre próximo à perfeição, da escolha dos papéis à execução dos mesmos) e a presença de musas como Julie Christie e Kate Winslet - sem contar o próprio Capitão Gancho (Dustin Hoffmann, no papel do produtor da peça que deu origem ao mito) - eram motivos a mais.
Mas o q encontrei foi talvez o fime + tocante do cinemão recente, um milimetricamente bem dosada mistura de vida real, fantasia, drama, sonho e tragédia como há muito não se via nas telas.
E mais não conto, exceto que o acre-diretor de "Monster's Ball"/ "A Última Ceia" desta vez se superou. Não sei quem te fará chorar mais, se a doce e sempre bela Kate (em seu melhor papel, na minha opinião), o insuperável Depp... ou o menininho Freddie Highmore, no papel de Peter. Pois é claro q tinha q ter um menininho, não?
Senão não seria cinemão, senão não seria Peter Pan.
Imperdível.
Ah! A truilha sonora é a mais bonita que ouvi desde "Somewhere in Time".


ReviewReviewReviewReviewReviewMezmerizeJul 3, '05 3:22 AM
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Category:Music
Genre: Hard Rock & Metal
Artist:System of a Down
O rock errou?
O rock morreu?
Rock pode ser Arte (com maiúsculas?)
Tudo que se faz hoje é crossover ou pastiche?
Experimente o que há de melhor no rock atual ouvindo "Mezmerize" do SOAD (ausência mais que notada no live8...).
E não deixe de ver também o vídeo de "BYOB", rolando na MTV, Multishow ou... vc sabe onde conseguir, não é, mule?
"Why do they always send the poor?"


Category:Movies
Genre: Drama
Ann, 23 anos, descobre-se portadora de um câncer fora de possibilidades terapêuticas e resolve, em vez de se tratar, fazer uma lista de coisas a serem resolvidas antes de partir, escondendo a doença de todos ao seu redor.
Produzido por Pedro Almodóvar, rodado no Canadá e inspirado no livro da co-roteirista Nanci Kincaid ("Pretending the Bed is a Raft"), o filme tem alguns pontos em comum com o premiado "Fale com Ela", de Almodóvar, mas é infinitamente mais doce e direto.
Eu particularmente detesto "filmes de doença", em especial "filmes de câncer", talvez por um viés próprio da profissão, que me faz fugir do melodrama banal em que usualmente são convertidas essas histórias. Mas há execeções, com "As Invas~/oes Bárbaras" e este pequeno, sensível e delicado filminho que consegue, ao falar da morte, repensar a vida de uma maneira inteligente e agradável.
Você vai chorar, mas vale a pena.
CURIOSIDADE: Deborah Harry irreconhecível no papel da mãe da protagonista, Maria de Medeiros numa pontinha e Mark Ruffalo num papel construído com poucas palavras e olhares, porém perfeito.


ReviewReviewReviewReviewReviewHenri Cartier-Bresson, Fotógrafo (Mostra)Jun 16, '05 3:22 AM
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Category:Other
Por que assistir: imperdível, emocionante, edificante e tecnicamente perfeito.
Onde: Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro-RJ
Quando: de 31 de maio a 30 de junho de 2005
Quanto: entrada franca
Visitação: ter. a dom., das 12h às 19h
Informações: tel. (21)22531580


ReviewReviewReviewReviewReviewPink Floyd's The Wall (1981)Jun 12, '05 3:30 AM
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Category:Movies
Genre: Classics
Acho q eu ando meio nostálgico...
Depois de buscar incessantemente uma cópia boa na web ou o dvd nas lojas, acabei comprando o velho filme, ícone de uma contracultura já meio fossilizada, encrustrada na pedra bruta do punk rock, espremida entre os anos da era disco e as roupinhas coloridas, gels e topetes dos 80.
THE WALL foi o filme da minha adolescência roqueira, junto com clássicos salpicados de Led Zep, a essência de minha transição de violonista clássico para guitarrista de uma banda de rock. Lembro-me de abrir o velho vinil extasiado com o disco duplo e os encartes em papel fininho que envolviam os longplays com a poesia de Roger Waters. "Tirei" nota por nota no chão da sala, talvez o único álbum q um dia eu soube tocar todinho, cada música, cada solinho gilmouriano; conhecia cada ruído de fundo e conectava-o às cenas marcantes de Pink na cama, tentando ligar para a esposa traidora, as gotas de sangue pingando na pia cheia de shaving cream, a delicadeza de "Hey You" me deixando inconformado - como aquela música poderia não estar no filme?
Depois enjoei - do disco e do filme - como se enjoa de macarrão miojo. Não conseguia nem ouvir falar de. De Pink Floyd - o grupo - salvara uma cópia do "Dark Side of The Moon", q jamais envelhecerá um minuto sequer.
Hoje revi (o filme), pelo menos 10 anos depois da última vez, e senti, se não amesma emoção da descoberta de adolescência, o mesmo frisson pelas belíssimas melodias e imagens editadas de forma perfeita, pela entrega total de Bob Geldof a um papel dificílimo, ao retrato perfeito de uma era de transição tentando se inserir num contexto histórico onde não lhe cabia espaço, mas sempre com um olhar profético para o futuro(que acabou se revelando muito próximo da verdade de uma maneira simbólica com a queda do Muro de Berlim, o dominó dos estados comunistas totalitários e a crescente mercantilização da música e do showbiz).
"When I was a child I caught a fleeting glimpse,
Out of the corner of my eye
I turned to look but it was gone
I cannot put my finger on it now
The child is grown, the dream is gone.
I have become comfortably numb."
Nota dez. Vou até mudar minha lista dos "dez +" de todos os tempos (ou incluí-lo hors-concours.


ReviewReviewReviewReviewReviewSomewhere in Time (Jeannot Szwarc, 1980)Jun 6, '05 3:13 AM
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Category:Movies
Genre: Romance
Rever "Somewhere in Time" 25 anos depois de seu lançamento é como voltar no tempo. Não só pela delicadeza que permeia toda a obra, baseada em um livro do próprio roteirista Richard Matheson (muito mais crível e profundo que o filme), magistralmente musicada por John Barry (inspirada por e explorando ao máximo o universo harmônico de "Rhapsody on a Theme of Paganini" de Rachmaninoff), pela beleza do casal protagonista (um Cristopher Reeve contido e eficaz, Jane Seymour belíssima como nunca antes ou depois - impossível não se apaixonar por ela) e das locações; mas principalmente pela veracidade de uma obra escancaradamente romântica e extemporânea, realizada numa época em que o ideal de amor perfeito já havia sido varrido para baixo do tapete da História pelos loucos anos 20 e 60, e a busca por sentimentos mais profundos entre machos e fêmeas humanas soterrada pelo cinismo que impera desde os anos 70.
Um filme para poucos, um novelão para alguns, um melodrama sem dúvida. Mas mais que tudo um "statement" a favor daquela suprema liberdade só alcançada pelo entrelaçamento de almas apaixonadas.
Para assistir e chorar, assistir e sonhar, e depois colocar o CD prá tocar e continuar enlevado.


Category:Movies
Genre: Cult
É impressionante como as coisas se encadeiam de uma maneira estranha e bela na vida da gente. Tenho tido um colóquio extremamente interessante aqui no multiply sobre o conceito de Arte (assim mesmo, com maiúsculas), o que é, o que não é, aquela eterna discussão útil/inútil e fantástica que encanta e atemoriza quem gosta de ver e/ou produzir cultura. Por isto este foi, para mim, o filme certo, na hora certa, redefinindo conceitos, causando espanto e fechando ciclos... algo raro. Ou Arte. Chame como quiser.
Se eu fosse você, pegaria JÁ na locadora, nas redes P2P, sem ler nada sobre o filme na internet. Se deixe levar, divirta-se e pense. E PENSE.
O diretor Neil Labute é aquele de "Possessão", interessante filme sobre ... sobre o que era mesmo? Literatura, eu acho. Belo e intrigante, não chegava ao ponto.
Neste "A Forma das Coisas" (real name, muito + esperto e menos revelador q o título + 1 x idiota em português), ele chega lá, disfarçando suas reais "intenções artísticas" de forma ingênua e provocadora, fazendo com o espectador o mesmo que... Bem, deixa prá lá. O filme não é nada do que se espera e muito diferente do que se pode imaginar pelo trailer, pela sinopse do Telecine, pelo clima de "american college movie", pelas digressões woodyallenianas... até pelo final inesperado e anticlimático.
E se vc ñ gostar, eu ñ me arrependerei nem um pouco de havê-lo indicado. Isso é apenas o meu trabalho.


ReviewReviewReviewReviewReviewBelleville Rendez-vousJun 1, '05 1:35 AM
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Category:Movies
Genre: Cult
Eu sei q este é meio velho já, mas assisti outro dia e não pude deixar de colocar aqui como indicação. É um desenho animado estranho, tem um plot q sempre vai numa direção oposta/oblíqua à q vc imagina q o filme irá tomar, alia desenhos tradicionais em 2D com animação digital 3D, Aristogatas, filme noir e música experimental. Contar + estraga. Imperdível, assim como a trilha sonora, que ñ sai do meu palm.


Category:Movies
Genre: Drama
Excelente e inesquecível filme. O título em inglês que aparece na abertura da cópia exibida no Brasil é muito interessante do ponto de vista filosófico ("DOWNFALL", a queda), que não é exatamente a mesma coisa que em alemão ("der Untergang" significa também declínio, legado, morte, ruína, destruição, naufrágio), onde tem um significado mais abrangente e fatal.
O filme é preciso; cruel na sual sinceridade e brutal nas suas interpretações perfeitas (Bruno Ganz está impecável, brilhante, nos faz sentir ódio e um embrulho no estômago com seu Hitler, mas o elenco de apoio, todo alemão, é impressionante também, em especial o Sr. e a Sra. Goebbels), na reconstituição de uma época que gostaríamos de não lembrar (sou neto de alemães e casado com uma descendente de judeus que teve parentes mortos no holocausto) mas que é a cada dia mais importante rever, meditar, filosofar e interiorizar.
Os fanatismos estão por aí, bem como o terreno fértil para o seu crescimento (as emoções contraditórias do ser humano, o escasso crescimento filosófico q acompanhou todo o esplendor tecnológico do século XX) e não temos condições de julgar ninguém. Na guerra todos são culpados, é o lado animal do ser humano que aflora na luta pela sobrevivência. Neste caso, alguns mais culpados(a maioria silenciosa e/ou fanatizada da população alemã), alguns menos (os americanos e russos que lucraram bilhões com o loteamento europeu, a indústria bélica dos dois países). A diferença é que na Segunda Guerra Mundial houve aqueles que foram só vítimas: judeus, ciganos, homossexuais e todas as outras minorias dizimadas pelo nazismo.
O que choca mais é vê-los HUMANOS, a todos aqueles nazistas que preferiríamos ver como monstros e só. Se eles fossem LOUCOS, teriam perdão. Mas não eram. E isso o filme mostra com clareza e concisão.


ReviewReviewReviewReviewReviewIn America (Terra dos Sonhos)May 19, '05 11:03 PM
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Category:Movies
Genre: Drama
SINOPSE: Johnny e Sarah (Samantha Morton) são emigrantes irlandeses que chegam à moderna Nova York e se vêem com a chance de recomeçar a vida, depois da perda do filho mais novo. A história da família é contada sob o ponto de vista de Christy (Sarah Bolger), filha de 11 anos do casal.
INSIGHTS: quando li as críticas nos jornais, falava-se de algo como "família irlandesa desce aos infernos do submundo em NY" ou coisa que o valha. Apesar de literalmente adorar os filmes anteriores de Jim Sheridan (The Boxer - 1997, In the Name of the Father - 1993, My Left Foot - 1989), não fui ao cinema nem senti-me atraído pela história a ponto de alugar o DVD para assistir. Pego de surpresa pelo Telecine numa noite de quinta-feira sem muitas opções, "louco" para ver um bom filme, fiquei abismado como um filme pode ser mal interpretado pela crítica - especialmente a brasileira; como as altas doses de sensibilidade e tensão - típicas de seus títulos anteriores, se encontram de uma forma única e especial neste "pequeno" filme que coroa uma cinematografia exemplar pela originalidade, concisão e delicadeza com que dramas cotidianos, comuns a todos nós, são levados de uma forma humana e não-preconceituosa para dentro dos lares dos mais necessitados de uma sociedade que instituiu seu próprio "sonho".
Ademais, a história paralela do pequeno Frankie, que morreu de um tumor cerebral, contada em retrospecto e trazida à tona com paciência e leveza, desemboca em lágrimas que, como cirurgião pediátrico oncológico que sou, acredito serem tocantes para qualquer um. Imperdível.

Elenco
Paddy Considine (Johnny)
Samantha Morton (Sarah)
Sarah Bolger (Christy)
Emma Bolger (Ariel)
Ciaran Cronin (Frankie)
Djimon Hounson (Mateo)


ReviewReviewConstantineMay 19, '05 5:25 PM
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Category:Movies
Genre: Horror
Constantine de verdade é o da Hellblazer, revista em quadrinhos que revelou um novo tipo de anti-herói: solitário, lentamente suicida (os cigarros em todas as cenas e o câncer de pulmão não me deixam desmentir), com um passado negro (um ritual de magia negra cometio por ele e seus amigos durante a faculdade acabou mal por uma cagada DELE, ocasionando um massacre e um híbrido de pacto/guerra com o próprio Lúcifer) e uma carreira insólita. Nos quadrinhos ele não é exatamente um exorcista, e sim um ocultista, alguém que é chamado ou simplesmente se vê involuntariamente envolvido nas mais sórdidas situações espiritualistas/fantasmagóricas. Além disso, o John Constantine em versão papel é louro, vagueia pelo submundo de Londres e faz seu fiel escudeiro Chaz (que não é um garoto) mais de gato e sapato que de aprendiz.
Já a cena final, bem... HELLBLAZER foi reeditada há alguns anos no Brasil com a saga completa na qual o filme se inspirou, são uns 6 volumes com histórias de outros personagens ("Livros da Magia", p. ex.) misturadas a cada edição. Quem leu o original sabe que a cena final toda, do confronto com o Diabo aos créditos, é risível e teria sido MUITO melhor se o diretor tivesse mantido não só as idéias mas até os planos-seqüência originais. Estava tudo lá! Foi inventar para quê?
Anyway, nenhuma história em quadrinhos resiste à pasteurização de Hollywwod. Vou esperar para ver se SIN CITY quebra a escrita.


Category:Books
Genre: Business & Investing
Author:Gustavo Cerbasi
Gustavo Cerbasi é realmente um mestre. Seu "livrinho" ( uso o diminutivo carinhoso mais pela clareza e simplicidade demonstrados em umassunto espinhoso que pelo conteúdo e tratamento gráfico, que são nota dez) é obra obrigatória para qualquer um que se interesse pelo tema SOBREVIVÊNCIA. Dicas preciosas e precisas sobre orçamento doméstico vistas sob uma ótica humana, com o mínimo jargão de economista, complementadas por dispositivos downloadables de seu site pesoal www.maisdinheiro.com.br/
Ótimo investimento!

ReviewReviewReviewReviewReviewThe Last Time I Saw ParisMay 14, '05 10:19 AM
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Category:Movies
Genre: Classics
Um dos muitos roteiros escritos por F. Scott Fitzgerald - desprezados por Hollywood nos anos 30 - seria filmado nos anos 50 com o título “The Last Time I Saw paris”. Dirigido por Richard Brooks e estrelado por Van Johnson, Liz Taylor, Eva Gabor e um jovem até então quase desconhecido de nome Roger Moore, o filme transpõe com brilhantismo para a Paris do pós-guerra o universo de personagens banais a caminho de uma tragédia, típico do cinismo cuidadosamente cultivado por Scott em seus últimos trabalhos. Atuações primorosas do elenco como um todo, belíssimas paisagens de Paris e Mônaco, uma bela história de amor com um final que não é nem "feliz e babaca" nem depressivo como em certa parte da história se poderia imaginar, e finalmente: Liz Taylor em seu apogeu como atriz e mulher, nesta que eu considero sua melhor atuação (nos dois sentidos, se você me entende). Não deixe de ver. É difícil de achar, mas tem no Submarino, no Armazém Digital e no... bem, você sabe onde procurar P2P, ok?


ReviewReviewReviewReviewReviewSummer in AbaddonMay 12, '05 6:10 PM
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Category:Music
Genre: Alternative Rock
Artist:Pinback
Bem, na verdade nem dá para fazer uma resenha do disco dos caras...
Mais fácil plagiar o guru Renato russo e dizer: OUÇA NO VOLUME MÁXIMO!"
Melhor disco do ano, até agora.


ReviewReviewReviewReviewReviewExcuses for TravellersMay 12, '05 5:59 PM
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Category:Music
Genre: Classic Rock
Artist:Mojave 3
O que os caras do Pink Floyd estariam fazendo hoje se tivessem nascido vinte anos depois, nos EUA, e houvessem escutado com carinho e rigor tudo de bom que o rock produziu nas últimas décadas. Sensível, belo e viciante.


ReviewReviewReviewReviewReviewEternal Sunshine of the Spotless MindApr 15, '05 2:27 AM
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Category:Movies
Genre: Cult
Finalmente o mais incensado roteirista de Hollywood na atualidade acertou a mão. "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" (título tirado de um porma de Alexander Pope) é mais que um belo filme de amor inusitado, é ficção científica na sua mais pura acepção (com a tecnologia apenas como pano de fundo, quase de todo invisível na tela), é drama psicológico sem psicologismos, é Meg Ryan misrturado com "A Cela", é imperdível. Assista sem precoinceito, enfim um filme cult que não é chato, nem "cabeça", nem lento nem sem sentido. Vale cada minuto.
E o amor? Bem, só uma dica: sobrevive nos recônditos mais inesperados da alma.


ReviewReviewReviewReviewReviewLainMar 26, '05 1:24 PM
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Category:Other
Para quem não conhece, "Lain" é um anime ma-ra-vi-lho-so, muito bem escrito e desenhado, feito para a TV japonesa no final da década de noventa. Num universo que certamente inspirou os criadores de "The Matrix", uma adolescente de um futuro próximo começa a perder a noção da diferença entre o mundo real e a "Wired" (uma espécie de internet superativa, que passa a modificar o habitat de quem instala o superprocessador "psyche"). Triste, lento, opressivo e absolutamente inovador, LAIN é imperdível para quem gosta de animes, ficção científica ou, pelo menos, de um bom roteiro.
Pena que não saiu no Brasil... Para ver, procure o DVD nas lojinhas da Liberdade em São Paulo, ou recorra às redes P2P.
Sites sobre LAIN:

http://lain.angelic-trust.net/
É o melhor de todos, simula o computador da própria Lain, o NAVI, e ´=e construído em cima de imagens do filme. Unnoficial, obviously.

http://www.geocities.com/Tokyo/Gulf/9755/

http://www.cjas.org/~leng/lain.htm


ReviewReviewReviewMillion Dollar BabyMar 21, '05 7:11 PM
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Category:Movies
Genre: Drama
Clint Eastwood é um cara que merece todo o respeito pela carreira que construiu. Do ator apenas mediano que desaparecia sob a alcunha de Dirty Harry em uma série clássica de filmes dos anos 70, até o diretor aclamado por jóias como "Mystic River" (2003), "True Crime" (1999), "Absolute Power (1997)", "The Bridges of Madison County" (1995), "A Perfect World (1993) {meu favorito absoluto, pela delicadeza e força dosadas com esmero},"In the Line of Fire" (1993), "Unforgiven"(1992), "Bird" (1988), o cara mostrou que sabe o que faz.
Por isso mesmo, à parte o exuberante trabalho dos atores (ele mesmo, o magistral Morgan Freeman e uma surpreendente Hillary Swank), "Million Diollar Baby" decepciona. Seria uma escapulida goddardiana do velho Clint? Sim, porque do filme fica difícil saber o assunto.A mistura de filme de boxe (coisa que a fita não é) e drama de eutanásia (que não chega a ser, pela ausência de discussão sobre o assunto), "MDB" aproxima-se daqueles filminhos que outrora passavam, editados para crianças, na sessão da tarde, tipo "O Campeão" e outros dramas sobre doenças que sempre foram um filão do cinema americano.
Faltou dizer a que veio.

Category:Other
Com uma programação tão vasta e eclética quanto inteligente, só mesmo a Estação Primeira para "fabricar" seus próprios clássicos. Era o uma das vinhetas dizia, "Estação Primeira, a última do Lado B".
Eu tinha 17 anos quando fui morar em CWB, no ano em que a Estação "nasceu", e durante anos fui ouvinte fidelíssimo. Foi ali que aprendi a gostar do supercriativo rock inglês dos anos 80 (de Joy a New Order, de Smiths ao Morrissey solo, LLoyd Cole, Cocteau Twins, Aztec Camera, prefab Sprout, The Fall, sem falar de outras mais obscuras e nem por isso menos importantes.
Toda noite tinha:
18h - As Primeiras da Noite (só babas inteligentes... ou será que hoje se chamaria "Estação Lounge?)
20h - Central do Brasil (só nacionais, onde rolava "os verdadeiros arquitetos da música brasileira", como diria o D2)
21h - Estação Rock (será que era isso?): só clássicos do rock...
Às 23h todo dia tinha um especial, reggae, jazz, instrumental, Estação Treblinka ("O faro do fim do mundo", lembram? O obscuro do obscuro, rock polonês, punk chinês, etc).
Portanto, meu clássico da Estação foi e sempre será qualquer uma da Billie Holiday. Caralho, gente, sabe o que é ouvir 2 h de rock na cabeça, numa noite fria e "foggy" de CWB, e emendar num especial da Lady Day, de quem eu só havia ouvido falar? ISTO É O QUE EU CHAMO DE UTILIDADE PÚBLICA. Sou músico e conhecia bastante coisa, mas a Estação foi primordial na minha formação. Uma pena, não poderia nunca ter acabado.
E as vinhetas? Uma melhor que a outra. Teve uma sobre os 100 anos da Abolição da Escravatura que era de arrepiar, uma sucessão de blues, jazz, r&b e r&r que terminava com a gata AGRADECENDO aos artífices da maioria dos sons que a rádio tocava,: os negros. Fenomenal.
Se alguém da equipe da rádio fizer parte da comunidade, fica aqui meu agradecimento eterno.

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